Grita Liberdade

"Não há lei mais injusta do que a lei da força"

quinta-feira, março 10, 2011

A beleza da economia

Um viajante chega a uma cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção, entrega duas notas de 100,00 euros e pede para ver um quarto.

Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de 100,00 euros e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, exactamente de 200 euros.

Surpreendido pelo pagamento inesperado da dívida, o merceeiro aproveita para pagar a um fornecedor uma dívida também de 200 euros que tinha há muito.

O fornecedor, por sua vez, pega também nas duas notas e corre à farmácia para liquidar uma dívida que aí tinha de... 200,00 euros.

O farmacêutico, com as duas notas na mão, corre disparado e vai a uma casa de alterne ali ao lado liquidar uma dívida com uma prostituta. Coincidente mente, a dívida era de 200 euros.

A prostituta agradecida, sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde habitualmente levava os seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 euros. Ela avisa o gerente que está a pagar a conta e coloca as notas em cima do balcão.

Nesse preciso momento, o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.

Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!

Conclusão:A ECONOMIA é para quem sabe.

quinta-feira, março 03, 2011

Os economistas comentadores

Já não tenho paciência para ouvir economistas, por sinal sempre os mesmos, com as receitas milagrosas que nos prometem tirar da crise.
É verdade que tais receitas não se aplicam em mais nenhum país do mundo. Mas que importa: eles gostam de se ouvir...
Eu, prefiro ouvir as receitas dos taxistas e dos barbeiros. Parecem-me bem mais acertadas.

Para rir.

O que é que um tubarão diz para o outro?
-Tubaralhas-me

O que é que uma impressora diz para a outra?
-Essa folha é tua ou é impressão minha?

Diz a massa para o queijo:
- Que maçada!
Responde o queijo:
- E eu ralado!

O que é que um tomate diz para o outro?
-Tomatas-me

Sabem quando é que os americanos comeram carne pela primeira vez?
- Foi quando lá chegou o cristovão co-lombo.

terça-feira, março 01, 2011

Revolução pacífica na Islândia

Por incrível que possa parecer, uma verdadeira revolução democrática e
anticapitalista ocorre na Islândia e ninguém fala
dela. A natureza dos acontecimentos em curso na Islândia é espantosa: um Povo que
corre com a direita do poder sitiando pacificamente o palácio presidencial,
uma "esquerda" liberal de substituição igualmente dispensada de
"responsabilidades", porque se propunha pôr em prática a mesma política que a
direita, um referendo imposto pelo Povo para determinar se se devia
reembolsar ou não os bancos capitalistas que, pela sua irresponsabilidade,
mergulharam o país na crise, uma vitória de 93% que impôs o não reembolso
dos bancos, uma nacionalização dos bancos e, cereja em cima do bolo deste
processo a vários títulos "revolucionário": a eleição de uma assembleia
constituinte a 27 de Novembro de 2010, incumbida de redigir as novas leis
fundamentais que traduzirão doravante a cólera popular contra o capitalismo
e as aspirações do Povo por outra sociedade.
Quando retumba na Europa inteira a cólera dos Povos sufocados pelo garrote
capitalista, a actualidade desvenda-nos outro possível, uma história em
andamento susceptível de quebrar muitas certezas e sobretudo de dar às lutas
que inflamam a Europa uma perspectiva: a reconquista democrática e popular
do poder, ao serviço da população.
 
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