Bom Natal e ...
Desejando Boas festas em liberdade a todos os humanos, recordo o artigo publicado no "paraíso" (só eu sei) em 27 de Julho de 2006.
Viver de consciência tranquila
Na prova dos 100m das para-olimpíadas de Seatle todos os nove atletas que iniciaram a corrida tinham, como é óbvio, vontade de vencer. Iniciada a corrida, um dos atletas caiu, deu algumas cambalhotas e começou a chorar. Ao ouvir o colega chorar, os outros olharam para trás. Pararam e em vez de aproveitarem o azar do adversário, voltaram para trás para o consolar.Todos eles eram física ou mentalmente atrasados mas, com este gesto, deram uma grande lição ao mundo.Para muita gente valeu de pouco. Para mim foi uma lição que procurarei não mais esquecer.Naquele grupo, como em qualquer outro grupo, todos tinham uma vontade enorme de vencer. Mas mostraram que não queriam vencer à custa uns dos outros.Quando vejo os idosos a morrerem sozinhos, crianças diariamente maltratadas pela família, homens(?) a bater nas mulheres, colegas de trabalho a traírem-se uns aos outros com o objectivo de chegar mais longe, interrogo-me sobre o verdadeiro significado das palavras “humano”, “solidariedade” ou “consciência”.
Adoro uma boa discussão. Bato-me, com empenho, pelas minhas convicções e por aquilo que acredito estar certo. Mas respeito sempre, mesmo que contrárias, as opiniões dos outros.A verdade merece, sempre, a última palavra.Os fins nem sempre justificam os meios.
Viver de consciência tranquila
Na prova dos 100m das para-olimpíadas de Seatle todos os nove atletas que iniciaram a corrida tinham, como é óbvio, vontade de vencer. Iniciada a corrida, um dos atletas caiu, deu algumas cambalhotas e começou a chorar. Ao ouvir o colega chorar, os outros olharam para trás. Pararam e em vez de aproveitarem o azar do adversário, voltaram para trás para o consolar.Todos eles eram física ou mentalmente atrasados mas, com este gesto, deram uma grande lição ao mundo.Para muita gente valeu de pouco. Para mim foi uma lição que procurarei não mais esquecer.Naquele grupo, como em qualquer outro grupo, todos tinham uma vontade enorme de vencer. Mas mostraram que não queriam vencer à custa uns dos outros.Quando vejo os idosos a morrerem sozinhos, crianças diariamente maltratadas pela família, homens(?) a bater nas mulheres, colegas de trabalho a traírem-se uns aos outros com o objectivo de chegar mais longe, interrogo-me sobre o verdadeiro significado das palavras “humano”, “solidariedade” ou “consciência”.
Adoro uma boa discussão. Bato-me, com empenho, pelas minhas convicções e por aquilo que acredito estar certo. Mas respeito sempre, mesmo que contrárias, as opiniões dos outros.A verdade merece, sempre, a última palavra.Os fins nem sempre justificam os meios.
<< Home