Pensamentos
O alargamento progressivo do pré-escolar a todas as crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos é um objectivo inscrito no Programa do Governo, que salienta a necessidade de “retomar a aposta na rede nacional de ofertas da educação de infância”. Para cumprir o objectivo, o primeiro-ministro, José Sócrates, comprometeu-se em Dezembro último a aumentar em 50 por cento, nos próximos três anos, o número de equipamentos públicos de ensino pré-escolar existentes em Portugal. Contudo, segundo o relatório “Organização do Ano Lectivo 2006-2007”, ontem divulgado pela da Inspecção-Geral de Educação (IGE), uma em cada quatro crianças com três anos NÃO CONSEGUE ENTRAR NUMA ESCOLA PÚBLICA devido a uma cobertura “insuficiente” da rede pré-escolar.
Quer dizer: dez anos depois da entrada em vigor da lei-quadro da Educação Pré-escolar, que estipula que “incumbe ao Estado criar uma rede pública de educação pré-escolar, generalizando a oferta dos respectivos serviços”, o objectivo continua por cumprir...mas nós lá vamos cantando e rindo.
Quer dizer: dez anos depois da entrada em vigor da lei-quadro da Educação Pré-escolar, que estipula que “incumbe ao Estado criar uma rede pública de educação pré-escolar, generalizando a oferta dos respectivos serviços”, o objectivo continua por cumprir...mas nós lá vamos cantando e rindo.
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