Revolução pacífica na Islândia
Por incrível que possa parecer, uma verdadeira revolução democrática e
anticapitalista ocorre na Islândia e ninguém fala
dela. A natureza dos acontecimentos em curso na Islândia é espantosa: um Povo que
corre com a direita do poder sitiando pacificamente o palácio presidencial,
uma "esquerda" liberal de substituição igualmente dispensada de
"responsabilidades", porque se propunha pôr em prática a mesma política que a
direita, um referendo imposto pelo Povo para determinar se se devia
reembolsar ou não os bancos capitalistas que, pela sua irresponsabilidade,
mergulharam o país na crise, uma vitória de 93% que impôs o não reembolso
dos bancos, uma nacionalização dos bancos e, cereja em cima do bolo deste
processo a vários títulos "revolucionário": a eleição de uma assembleia
constituinte a 27 de Novembro de 2010, incumbida de redigir as novas leis
fundamentais que traduzirão doravante a cólera popular contra o capitalismo
e as aspirações do Povo por outra sociedade.
Quando retumba na Europa inteira a cólera dos Povos sufocados pelo garrote
capitalista, a actualidade desvenda-nos outro possível, uma história em
andamento susceptível de quebrar muitas certezas e sobretudo de dar às lutas
que inflamam a Europa uma perspectiva: a reconquista democrática e popular
do poder, ao serviço da população.
anticapitalista ocorre na Islândia e ninguém fala
dela. A natureza dos acontecimentos em curso na Islândia é espantosa: um Povo que
corre com a direita do poder sitiando pacificamente o palácio presidencial,
uma "esquerda" liberal de substituição igualmente dispensada de
"responsabilidades", porque se propunha pôr em prática a mesma política que a
direita, um referendo imposto pelo Povo para determinar se se devia
reembolsar ou não os bancos capitalistas que, pela sua irresponsabilidade,
mergulharam o país na crise, uma vitória de 93% que impôs o não reembolso
dos bancos, uma nacionalização dos bancos e, cereja em cima do bolo deste
processo a vários títulos "revolucionário": a eleição de uma assembleia
constituinte a 27 de Novembro de 2010, incumbida de redigir as novas leis
fundamentais que traduzirão doravante a cólera popular contra o capitalismo
e as aspirações do Povo por outra sociedade.
Quando retumba na Europa inteira a cólera dos Povos sufocados pelo garrote
capitalista, a actualidade desvenda-nos outro possível, uma história em
andamento susceptível de quebrar muitas certezas e sobretudo de dar às lutas
que inflamam a Europa uma perspectiva: a reconquista democrática e popular
do poder, ao serviço da população.
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