Porque voto SIM
Não pretendo inventar a “pólvora”. Se lhe parece que já leu isto que vou escrever é porque efectivamente já as leu, pois a poucos dias do referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) ou Aborto, como vulgarmente é conhecida, já todos os argumentos foram apresentados e pouco de novo é ainda possível dizer.
Mesmo assim, tomo a LIBERDADE de “publicar” aquilo que (já em 1998) me leva a votar SIM no referendo.
1º - Só não interrompe a gravidez quem não quer pois, mediante aquilo que cada um pode pagar, assim se escolhe a clínica em que se vai abortar – o que falta saber é em que condições sanitárias, humanas e emocionais a Mulher o faz.
2º - Não há Mulher nenhuma no mundo que aborte de forma leviana. Se o faz é porque, pesados todos os prós e contras, chega à conclusão de que não tem a mínima hipótese de dar ao futuro filho as condições mínimas que um ser humano exige: sejam elas afectivas, sociais ou económicas.
3º - Por muito que se melhorem os processos de adopção , o recém-nascido abandonado é a grande vítima da sociedade, independentemente daquilo que pregam outras doutrinas e o poder político, aqui e ali, promete.
4º - A despenalização da IVG vai possibilitar à mulher ser assistida em condições dignas e medicamente seguras impedindo que, devido á utilização de técnicas arcaicas, lhe sejam provocados danos com consequências físicas e emocionais muitas vezes irreparáveis.
5º - Nunca uma mulher que aborte deve ser privada da liberdade. Ao ter de abortar a mulher já é suficientemente penalizada. Só o não vê quem não quer, pois não existe nada no mundo melhor do que um filho (ou, até, um irmão).
6º - Lamentavelmente, de 1998 (1º referendo) até hoje, muito pouco ou nada se fez para evitar o elevado número de abortos clandestinos que ocorrem em Portugal e que consequências tão nefastas têm provocado na Mulher. Da esquerda à direita quem tem tido o poder tem fechado os olhos a esta situação fazendo de conta que não vê.
Mesmo assim, tomo a LIBERDADE de “publicar” aquilo que (já em 1998) me leva a votar SIM no referendo.
1º - Só não interrompe a gravidez quem não quer pois, mediante aquilo que cada um pode pagar, assim se escolhe a clínica em que se vai abortar – o que falta saber é em que condições sanitárias, humanas e emocionais a Mulher o faz.
2º - Não há Mulher nenhuma no mundo que aborte de forma leviana. Se o faz é porque, pesados todos os prós e contras, chega à conclusão de que não tem a mínima hipótese de dar ao futuro filho as condições mínimas que um ser humano exige: sejam elas afectivas, sociais ou económicas.
3º - Por muito que se melhorem os processos de adopção , o recém-nascido abandonado é a grande vítima da sociedade, independentemente daquilo que pregam outras doutrinas e o poder político, aqui e ali, promete.
4º - A despenalização da IVG vai possibilitar à mulher ser assistida em condições dignas e medicamente seguras impedindo que, devido á utilização de técnicas arcaicas, lhe sejam provocados danos com consequências físicas e emocionais muitas vezes irreparáveis.
5º - Nunca uma mulher que aborte deve ser privada da liberdade. Ao ter de abortar a mulher já é suficientemente penalizada. Só o não vê quem não quer, pois não existe nada no mundo melhor do que um filho (ou, até, um irmão).
6º - Lamentavelmente, de 1998 (1º referendo) até hoje, muito pouco ou nada se fez para evitar o elevado número de abortos clandestinos que ocorrem em Portugal e que consequências tão nefastas têm provocado na Mulher. Da esquerda à direita quem tem tido o poder tem fechado os olhos a esta situação fazendo de conta que não vê.
Chegou a vez do povo, em LIBERDADE, votar SIM e acabar, de uma vez por todas, com o drama de quem, em condições dificílimas, tem de abortar.
Voto SIM. Faça você o mesmo e vai ver que se vai sentir muito melhor. Até porque, como disse no início, abortar é fácil…mas é sempre mais fácil para quem tem dinheiro…
Voto SIM. Faça você o mesmo e vai ver que se vai sentir muito melhor. Até porque, como disse no início, abortar é fácil…mas é sempre mais fácil para quem tem dinheiro…
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