Grita Liberdade

"Não há lei mais injusta do que a lei da força"

quinta-feira, novembro 22, 2012

Aconteceu em Barroso

Ontem, ao passar por Braga, encontrei um velho amigo que já não via há dois ou três anos. E nos últimos trinta, se falei com ele cinco vezes foi muito.
Fiquei feliz por o encontrar. Em primeiro lugar para matar saudades e em segundo, por saber que estava a atravessar um mau momento, mas, como pude constatar, está de novo a levantar a cabeça.
No decorrer da conversa, perguntou-me por fulana, sicrana e beltrana (aos anos que não pronunciava estas palavras).
Achei estranho alguns desses nomes mas, respondendo sempre que me era possível, deixei-o desabar.No fim, acabei por perceber a "amizade" destas "queridas inimigas". Afinal, tudo está relacionado com os encontros amorosos, no final da década de oitenta do século passado, “algures” na fronteira com o Concelho de Boticas.
Ingrediente perfeito, tipo novela mexicana: “uns tinham gaija(o), mas não tinham casa. Outras(os), só tinha gaijos(as) se se arranjasse alguma estrangeirinha. Quem tinha casa não tinha gaijo. A quem, na altura, tinha carro, tudo servia.
Perfeito. Acrescenta o meu amigo: a organizadora era "fina"! Tratava de tudo, com descrição, e todos ficávamos servidos.
Mal ele sabia que eu, pobre cristão, só desta simples maneira  é que fiquei a perceber a cumplicidade destas personagens.
Afinal tudo tem razão de ser!
Nos próximos episódios (a optimus já vai no segundo episódio filmado em Barroso), tal como nas novelas mexicanas, desmontarei o puzzle.
 
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