Pobre coitada
Liga-se a televisão e não se fala de outra coisa: uma professora, em Espinho, utilizou em sala de aula linguagem menos própria. Mais grave: o tema era sexo.
O povo, aquele povo que em todas as situações exige “sangue” (com isso talvez consiga esquecer os seus próprios problemas) aplaudiu e nem por um momento pensou que aquilo lhe pode acontecer a ele próprio. Basta que alguém se lembre de gravar, no meio de uma conversa inocente, os seus desabafos sobre o que faria à “vizinha” ou à filha do amigo…
Por sua vez, a escola e o Ministério da Educação, suspenderam de imediato a professora (as expressões que utilizou são reprováveis e inaceitáveis).
Pobre país o nosso: aplaude a suspensão da pobre professora e fica indiferente às várias gravações que implicam altas figuras da nação.
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