A falta de líderes.
Belmiro de Azevedo, patrão da Sonae, queixou-se esta semana, que Portugal tem falta de líderes.
Não podia estar mais de acordo com ele.
Com efeito, o que hoje mais temos, são “personagens” incapazes de arriscar e com um só objectivo na vida: manter o seu lugar, custe ele o que custar.
Aristides de Sousa Mendes, o cônsul Português em Bordéus – França – pôs a sua vida em risco, para, durante a 2ª guerra mundial, poder salvar a vida de milhares de refugiados que fugiam da perseguição nazi.
Álvaro Cunhal, aluno brilhante com um largo futuro á sua frente, de tudo abdicou para lutar por uma causa em que acreditava: a igualdade e o socialismo.
Mário Soares – figura de referência para as pessoas da minha geração – passou as “passas do Algarve” na luta por uma vida melhor para os indefesos da sociedade. Infelizmente, deixou-se levar por ódios pessoais e, enganado pelos dirigentes do seu partido de coração, com um tiro matou dois coelhos: traiu o seu amigo de sempre (Manuel Alegre) e entregou a presidência da república à direita e a Cavaco Silva. Este episódio, a história não o vai esquecer e fará dele um líder menor, no entanto, para nós, será sempre um grande líder.
Estes são alguns exemplos de grandes líderes. Muitos mais, obviamente, poderíamos dar.
E hoje, o que temos?
Pequenos seres, que por motivos de oportunidade ocupam determinados cargos, e que apenas se preocupam com uma coisa: olhar para o seu umbigo, os seus interesses e a sua carteira…
Assim, não vamos lá…
Não podia estar mais de acordo com ele.
Com efeito, o que hoje mais temos, são “personagens” incapazes de arriscar e com um só objectivo na vida: manter o seu lugar, custe ele o que custar.
Aristides de Sousa Mendes, o cônsul Português em Bordéus – França – pôs a sua vida em risco, para, durante a 2ª guerra mundial, poder salvar a vida de milhares de refugiados que fugiam da perseguição nazi.
Álvaro Cunhal, aluno brilhante com um largo futuro á sua frente, de tudo abdicou para lutar por uma causa em que acreditava: a igualdade e o socialismo.
Mário Soares – figura de referência para as pessoas da minha geração – passou as “passas do Algarve” na luta por uma vida melhor para os indefesos da sociedade. Infelizmente, deixou-se levar por ódios pessoais e, enganado pelos dirigentes do seu partido de coração, com um tiro matou dois coelhos: traiu o seu amigo de sempre (Manuel Alegre) e entregou a presidência da república à direita e a Cavaco Silva. Este episódio, a história não o vai esquecer e fará dele um líder menor, no entanto, para nós, será sempre um grande líder.
Estes são alguns exemplos de grandes líderes. Muitos mais, obviamente, poderíamos dar.
E hoje, o que temos?
Pequenos seres, que por motivos de oportunidade ocupam determinados cargos, e que apenas se preocupam com uma coisa: olhar para o seu umbigo, os seus interesses e a sua carteira…
Assim, não vamos lá…
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