A podridão do futebol
O Gabriel, nome fictício, ex-dirigente de um pequeno, mas simpático, clube de futebol cá da região sempre me disse que, quando cumprimentava os árbitros no balneário, o fazia com 10 contos na mão e que nunca teve um árbitro que o recusasse.
Perder, dizia ele, perdiam muito, mas, se assim não fizesse, era sua convicção, que nunca ganhariam.
Perguntei ao Gabriel o porquê de desperdiçar 10 contos por jogo, quando o objectivo da equipa era apenas proporcionar aos jovens da terra a prática do desporto rei. A resposta estava pronta: mesmo a feijões ninguém gosta de perder.
A podridão no mundo do futebol é por todos conhecida. Quem não se recorda da história dos "quinhentinhos"? O certo é que nunca dá em nada.
Vem isto a propósito de um dirigente do Colmeia ter sido apanhado, segundo a imprensa de ontem, em flagrante delito de corrupção desportiva.
O que leva os dirigentes do Colmeia a entrar no jogo sujo da corrupção desportiva, se os objectivos do clube, tal como os do clube do Gabriel, são apenas proporcionar aos jovens da terra a prática do futebol? A resposta parece-me ser a mesma que o Gabriel me deu: ninguém gosta de perder. A não ser que tenha caído numa cilada...
Claro está que este tipo de actuação é condenável e deve ser, a provar-se, severamente sancionada. Mas, há sempre um mas, o que é grave é os dirigentes desportivos terem dela conhecimento e olharem para o lado, fazendo de conta que não vêem.
Esta situação, em que o dirigente do Colmeia se vê envolvido, só vêm a publico porque o MONTALEGRE está em primeiro lugar, à frente do Régua.
O que se passou, no último jogo que o Montalegre disputou fora de casa, foi vergonhoso. Ninguém viu, isto é, os dirigentes da A F de Vila Real não viram, e o Montalegre acabou, depois de estar a ganhar por 2-0, por empatar.
Jogo após jogo, o Montalegre é prejudicado pelas arbitragens.
Esta situação, em que um clube do Concelho de Montalegre se vê envolvido num acto de corrupção, "é ouro sobre azul" nas aspirações do Régua.
Perder, dizia ele, perdiam muito, mas, se assim não fizesse, era sua convicção, que nunca ganhariam.
Perguntei ao Gabriel o porquê de desperdiçar 10 contos por jogo, quando o objectivo da equipa era apenas proporcionar aos jovens da terra a prática do desporto rei. A resposta estava pronta: mesmo a feijões ninguém gosta de perder.
A podridão no mundo do futebol é por todos conhecida. Quem não se recorda da história dos "quinhentinhos"? O certo é que nunca dá em nada.
Vem isto a propósito de um dirigente do Colmeia ter sido apanhado, segundo a imprensa de ontem, em flagrante delito de corrupção desportiva.
O que leva os dirigentes do Colmeia a entrar no jogo sujo da corrupção desportiva, se os objectivos do clube, tal como os do clube do Gabriel, são apenas proporcionar aos jovens da terra a prática do futebol? A resposta parece-me ser a mesma que o Gabriel me deu: ninguém gosta de perder. A não ser que tenha caído numa cilada...
Claro está que este tipo de actuação é condenável e deve ser, a provar-se, severamente sancionada. Mas, há sempre um mas, o que é grave é os dirigentes desportivos terem dela conhecimento e olharem para o lado, fazendo de conta que não vêem.
Esta situação, em que o dirigente do Colmeia se vê envolvido, só vêm a publico porque o MONTALEGRE está em primeiro lugar, à frente do Régua.
O que se passou, no último jogo que o Montalegre disputou fora de casa, foi vergonhoso. Ninguém viu, isto é, os dirigentes da A F de Vila Real não viram, e o Montalegre acabou, depois de estar a ganhar por 2-0, por empatar.
Jogo após jogo, o Montalegre é prejudicado pelas arbitragens.
Esta situação, em que um clube do Concelho de Montalegre se vê envolvido num acto de corrupção, "é ouro sobre azul" nas aspirações do Régua.
<< Home