Grita Liberdade

"Não há lei mais injusta do que a lei da força"

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Obrigado, Sócrates.




José Sócrates, graças à falta de coragem de António Vitorino e à doença Jorge Coelho, acabou por ser eleito líder do Partido Socialista (PS) e mais tarde Primeiro-Ministro de Portugal.
Sócrates ganhou as eleições legislativas com maioria absoluta, mas bem cedo o País, e o “povo Socialista” em particular, se apercebeu de que a sua escolha fora um erro. José Sócrates teve todas as condições para fazer um bom mandato, mas a sua forma de estar na política cedo afastou “a massa cinzenta” que nele tinha apostado. Nas legislativas seguintes, que só ganhou graças a “estupidez laranja” que “conseguiu” eleger Manuela Ferreira Leite para líder do partido (alguém tem dúvidas, que com outro candidato, o resultado seria outro?), foi incapaz de sair de cena, tal como lhe foi proposto pelo Presidente da República, e dar lugar a outro, indicado pelo PS.
Apostou tudo e perdeu. É a vida!
Mas José Sócrates, goste-se ou não, já tem, pelas melhores razões, um lugar na história de Portugal: foi graças à sua visão, e ao seu poder, que se a aprovou a limitação de mandatos que hoje, de forma educada, permite às populações indicar o caminho da rua a tantos e tantos Presidentes de Câmara.
Lamentavelmente, autarcas como Macário Correia, não compreenderam a visão de Sócrates, nem nunca perceberam que a política não é profissão. Pior, não atingem (será?) que quando são condenados pelos Tribunais, até por respeito para com aqueles que neles votaram e neles acreditaram, devem abandonar o lugar para o qual tinham sido eleitos.
Macário Correia está agarrado ao lugar como uma lapa. Da mesma maneira que a esmagadora maioria dos Presidentes de Câmara estava, não fosse  a Lei Sócrates entrar em vigor
 
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