Obrigado, Sócrates.
José Sócrates, graças à falta de coragem de António Vitorino
e à doença Jorge Coelho, acabou por ser eleito líder do Partido Socialista (PS)
e mais tarde Primeiro-Ministro de Portugal.
Sócrates ganhou as eleições legislativas com maioria
absoluta, mas bem cedo o País, e o “povo Socialista” em particular, se
apercebeu de que a sua escolha fora um erro. José Sócrates teve todas as
condições para fazer um bom mandato, mas a sua forma de estar na política cedo afastou
“a massa cinzenta” que nele tinha apostado. Nas legislativas seguintes, que só
ganhou graças a “estupidez laranja” que “conseguiu” eleger Manuela Ferreira
Leite para líder do partido (alguém tem dúvidas, que com outro candidato, o
resultado seria outro?), foi incapaz de sair de cena, tal como lhe foi proposto
pelo Presidente da República, e dar lugar a outro, indicado pelo PS.
Apostou tudo e perdeu. É a
vida!
Mas José Sócrates, goste-se ou não, já tem, pelas melhores
razões, um lugar na história de Portugal: foi graças à sua visão, e ao seu
poder, que se a aprovou a limitação de mandatos que hoje, de forma educada,
permite às populações indicar o caminho da rua a tantos e tantos Presidentes de
Câmara.
Lamentavelmente, autarcas como Macário Correia, não compreenderam
a visão de Sócrates, nem nunca perceberam que a política não é profissão. Pior,
não atingem (será?) que quando são condenados pelos Tribunais, até por respeito
para com aqueles que neles votaram e neles acreditaram, devem abandonar o lugar
para o qual tinham sido eleitos.
Macário Correia está agarrado ao lugar como uma lapa. Da
mesma maneira que a esmagadora maioria dos Presidentes de Câmara estava, não fosse a Lei Sócrates entrar em vigor
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