Com o início de um novo ano, cabe-me desejar a todos, sem excepções, votos de um feliz ano novo que, tão rápido quanto possível, nos faça esquecer o ano de má memória que ontem terminou.
O desejo é sincero, mas só um incauto poderá acreditar que tal vai ser possível.
O primeiro dia deste novo ano nasceu triste, com muita chuva, muito vento e muito frio mas, como sempre, apresentou-se ruidosamente para, a pouco e pouco, passar a viver-se num comprometedor silêncio. Que bom que era que estivesse errado!
Começa, como sempre, cheio de fortes ilusões para acabar, na grande maioria das pessoas, em pesadelo.
Há, em cada um de nós, uma estranha força que, em cada ano que nasce, nos impele para a mudança, que nos dá animo para desbravar novos caminhos e assumir novos riscos mas, a realidade, irá tolher os nossos passos, impedindo-nos de alcançar novos voos.
Temos, contudo, de continuar a acreditar. O futuro constrói-se, sendo a felicidade um estado de alma que devemos procurar e a alegria o caminho a seguir.
Em todo o mundo, a pobreza e a guerra deram as mãos à intolerância e à vingança. No mundo civilidade, o flagelo do desemprego matou o sonho à maioria das pessoas.
Temos de continuar a sonhar
Ano novo, vida nova.
Será? Esperemos bem que sim!
Feliz 2014.