Grita Liberdade

"Não há lei mais injusta do que a lei da força"

sábado, dezembro 30, 2006

O fim de Sadam

Sadam não passa desta noite, segundo a impressa. Só tem o que merece? Nada justifica a morte. Interrogo-me, no entanto, como é que aqueles que decidiram a invasão do Iraque não são julgados.

terça-feira, dezembro 26, 2006

O trabalho está de volta ...

Uff! Terminou o Natal.

O trabalho está de volta. Que Bom.
Acabou a época da hipocrisia.

Vou aproveitar para recordar, aqui, um trecho do texto por mim publicado no "paraíso" (só eu sei) em 19 de Outubro de 2006.

Electricidade aumenta 15,7%

Será que foi para isto que eu votei no PS? Claro que não. Como é possível que num país em que se ganha miseravelmente, o Governo permita, num bem essencial , como é o caso da electricidade, um aumento de 15,7%?
Se fosse um governo de direita até que compreendia, mas vindo de um governo que se auto-intitula de esquerda, isso já não compreendo.
O que mais me chateia é que eu também, com o meu voto, contribuí para isto.
sinto-me chateado com o governo.

domingo, dezembro 24, 2006

Feliz Natal e ...

Natal deveria ser época de alegria. Mas será que é?

Recordo, aqui, o artigo colocado no paraíso (só eu sei) em 7 de Junho de 2006.

Meu querido pai:
Parabéns por mais este teu aniversário.
São 80 lindas primaveras cheias de vida e de amor.
Viveste anos difíceis, muito difíceis, talvez como grande parte dos homens da tua geração. Mas soubeste, sempre, educar os teus 8 filhos, dando a todos a possibilidade de estudar. Deste-nos tudo aquilo que nos podias dar. Mostraste-nos, sempre, qual o melhor caminho que devíamos seguir. E isso, não há fortuna nenhuma que o pague.
Nestes meus, quase, 40 anos de idade nunca fui capaz de te mostrar todo o amor que sinto por ti. Fico sempre com a sensação de que te devia dizer algumas coisas mais, mas, chegado o momento, não o consigo fazer.
Ainda não vai ser hoje.
Quero, simplesmente, dar-te os parabéns e desejar-te muitas felicidades.
Parabéns.
Sinto-me Feliz

sábado, dezembro 23, 2006

Bom Natal e ...

Desejando Boas festas em liberdade a todos os humanos, recordo o artigo publicado no "paraíso" (só eu sei) em 27 de Julho de 2006.

Viver de consciência tranquila

Na prova dos 100m das para-olimpíadas de Seatle todos os nove atletas que iniciaram a corrida tinham, como é óbvio, vontade de vencer. Iniciada a corrida, um dos atletas caiu, deu algumas cambalhotas e começou a chorar. Ao ouvir o colega chorar, os outros olharam para trás. Pararam e em vez de aproveitarem o azar do adversário, voltaram para trás para o consolar.Todos eles eram física ou mentalmente atrasados mas, com este gesto, deram uma grande lição ao mundo.Para muita gente valeu de pouco. Para mim foi uma lição que procurarei não mais esquecer.Naquele grupo, como em qualquer outro grupo, todos tinham uma vontade enorme de vencer. Mas mostraram que não queriam vencer à custa uns dos outros.Quando vejo os idosos a morrerem sozinhos, crianças diariamente maltratadas pela família, homens(?) a bater nas mulheres, colegas de trabalho a traírem-se uns aos outros com o objectivo de chegar mais longe, interrogo-me sobre o verdadeiro significado das palavras “humano”, “solidariedade” ou “consciência”.
Adoro uma boa discussão. Bato-me, com empenho, pelas minhas convicções e por aquilo que acredito estar certo. Mas respeito sempre, mesmo que contrárias, as opiniões dos outros.A verdade merece, sempre, a última palavra.Os fins nem sempre justificam os meios.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Ponto de partida

A sociedade Portuguesa está infestada de gente que têm medo de expressar a sua própria opinião. Mas porquê? Pergunta-se.
Porque a sociedade portuguesa é frágil, dependente dos pequenos favores e onde se vive, genericamente, com dificuldades. Por isso, as HUMILHAÇÕES de não se ter opinião própria, dizendo ao “chefe” aquilo que ele gosta de ouvir, são bem menores se comparadas com os favores pessoais de que podem vir a beneficiar.
Têm medo que o “vizinho do lado” saiba qual é sua cor política ou clubista, se é a favor ou contra o aborto, se concorda com a regionalização, ou pelo contrário, se prefere o centralismo de Lisboa, se concorda com a redução das férias judiciais ou se acham que os magistrados têm que ter um período de férias mais alargado que o mais comum dos mortais.
Em épocas de eleições, há pessoas (?) que são vistas nas caravanas ou jantares de apoio aos principais candidatos.
Enfim, há gente que vive diariamente na mentira.
Muitos destes, na vã tentativa de encontrar uma razão de ser para a sua infeliz existência, passam o tempo a caluniar, denegrir ou inventar factos que imputam a terceiros. Manifestam, cegamente, o seu apoio ao líder do bando, mesmo que o líder a quem hoje obedecem , seja amanhã o pior dos demónios e o pior do mundo de hoje seja o líder a bajular amanhã.
Embora desiludindo todos aqueles que não concordam comigo, prometo, com a LIBERDADE e independência que me orgulho de possuir, manifestar AQUI– sempre que o entender pertinente – a minha humilde opinião sobre aquilo que me apetecer.
 
AVISO: Este blogue não aceita comentários aos textos publicados. Não sendo um órgão de comunicação social, não deve explicações a quem quer que seja, só o visitando quem quer. É um espaço de OPINIÃO onde o autor, devidamente identificado, escreve o que lhe dá na gana, sem ofender quem quer que seja. No entanto, eventuais reações por parte dos leitores, serão tomadas em consideração (devendo para tal, ser enviadas através do e-mail gritaliberdade@sapo.pt), desde que o comentarista esteja devidamente identificado e a sua posição seja considerada de interesse para um debate franco, aberto e leal.