O "magalhães"
O nosso primeiro-ministro, José Sócrates, aproveitou a sua primeira intervenção na Cimeira Ibero-Americana, que está a decorrer em El Salvador, para promover o computador Magalhães, tendo oferecido o pequeno portátil aos 22 chefes de Estado e de Governo presentes na Cimeira. José Sócrates usou 6 minutos da sua intervenção, para realçar as virtudes do "Magalhães". Recordou o "filme" de Hugo Chavez, quando este testou a resistência do portátil, lançando-o ao chão, para confirmar que não partia.
Teve ainda tempo para anunciar que os seus assessores já só usavam o pequeno "magalhães".
Com um tiro, Sócrates, matou dois coelhos: primeiro explicou ao país, e aos putos do 1º ciclo em particular, porque é que não há maneira de os computadores chegarem às escolas e aos seus principais destinatários - a empresa não dá feito às encomendas pessoais do primeiro ministro; segundo, teve a oportunidade que explicar aos seus colegas que se as empresas estão de "tanga" tem que se lhes dar trabalho. E deu o exemplo: os seus assessores tinham computadores, mas porque não dar-lhes outro? Afinal de contas é o pobre contribuinte que os paga!
Só não percebi uma coisa. Sendo a mensagem principal do discurso do primeiro-ministro a de que “só a educação permite o sucesso económico”, porque razão o nosso primeiro não explicou aos seus pares, como se deve fazer para alcançar de forma rápida o sucesso escolar.
Algo me diz que vamos ter mais uma surpresa. Quem sabe se com a simples apresentação de um qualquer portfólio (como se faz nas novas oportunidades), por exemplo sobre uma queima das fitas ou recepção ao caloiro, não se obtém de imediato o grau de Doutor. É só esperar para ver...
Teve ainda tempo para anunciar que os seus assessores já só usavam o pequeno "magalhães".
Com um tiro, Sócrates, matou dois coelhos: primeiro explicou ao país, e aos putos do 1º ciclo em particular, porque é que não há maneira de os computadores chegarem às escolas e aos seus principais destinatários - a empresa não dá feito às encomendas pessoais do primeiro ministro; segundo, teve a oportunidade que explicar aos seus colegas que se as empresas estão de "tanga" tem que se lhes dar trabalho. E deu o exemplo: os seus assessores tinham computadores, mas porque não dar-lhes outro? Afinal de contas é o pobre contribuinte que os paga!
Só não percebi uma coisa. Sendo a mensagem principal do discurso do primeiro-ministro a de que “só a educação permite o sucesso económico”, porque razão o nosso primeiro não explicou aos seus pares, como se deve fazer para alcançar de forma rápida o sucesso escolar.
Algo me diz que vamos ter mais uma surpresa. Quem sabe se com a simples apresentação de um qualquer portfólio (como se faz nas novas oportunidades), por exemplo sobre uma queima das fitas ou recepção ao caloiro, não se obtém de imediato o grau de Doutor. É só esperar para ver...
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